ATIVIDADES

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Perispírito

Introdução
O perispírito, invólucro semimaterial do espírito que o acompanha em sua trajetória evolutiva, não é simples intermediário entre o corpo e o ser inteligente. Sempre que nos aperfeiçoamos em seu estudo, percebemos quão complexo e interessante ele é.
O objetivo deste estudo é mostrar que existe muito mais riqueza de detalhes quando nos referimos ao perispírito, que há intermediação entre ele e o corpo. Trataremos não somente deste intermediário, mas também de outros termos que causam confusão ao serem relacionados com o perispírito, como: Fluido cósmico universal, Duplo etérico, Aura, Chakras, Mente, Cordão de prata, Ectoplasma, etc.


 
Esclarecimento
De imediato, gostaria de elucidar conceitos sobre: espírito (não tem forma corpórea), perispírito (dá definição ao espírito) e corpo (forma influenciada pelo perispírito).

Assim, ficará mais fácil a compreensão deste estudo: Apenas Deus é completamente e perfeitamente imaterial, o perispírito acompanha o espírito em sua trajetória evolutiva da mônada até o serafim.

Walter Barcelos, em seu livro Minha mente, meu mundo, diz que no início de nossa criação, éramos apenas uma mônada, uma semente, sem sistema nervoso, sem capacidade de perceber o ambiente, sem qualidades para fazer o bem e sem defeitos para fazer o mal. Éramos apenas individualidade.
Segundo Edgard Armond (Livre-arbítrio, 2000), quando Deus nos criou, éramos – e ainda somos- resultados de sua vontade de criar. Ao sermos formados éramos apenas um arcabouço, formados a partir de um princípio inteligente, de um futuro instinto, que agiria com raciocínio, que um dia, será posto frente a frente com a intuição.
O ser pensante não é tangível, pois não se pode tocar a inteligência com os dedos, daí devemos desde já perceber que o espírito não é algo que fica abaixo do perispírito, e que esse último não é uma pele que cobre o espírito. O espírito é a inteligência, e o perispírito é um invólucro que é tomado por essa inteligência no momento em que ela já está preparada para se relacionar com a matéria, começar sua evolução tomando o dos fluidos do globo onde os Arquitetos Espirituais o enviaram para sua primeira ação em conjunto com a matéria.
Quanto ao corpo, cuja forma e fisiologia são geridas pelo perispírito, não é ligado diretamente a este último, mas há outro elemento (que estudaremos mais à frente) que faz intermédio entre os dois.

Algumas definições do perispírito
1) Perispírito — Invólucro semi-material do Espírito. Nos encarnados, serve de laço intermediário entre o Espírito e a matéria; nos Espíritos errantes, constitui o corpo fluídico do Espírito. (Kardec)

2) O Perispírito é o Princípio intermediário entre a matéria e o Espírito, cuja finalidade é tríplice: — manter indestrutível e intacta a individualidade; — servir de substrato ao corpo físico, durante encarnação ; — constituir o laço de união entre o Espírito e o corpo físico, para a transmissão recíproca das sensações de um e das ordens do outro. (Freire, 1992, p. 29 e 30) 

3) O Espírito Emmanuel, designa o Perispírito como “campo eletro-magnético, em circuito fechado, composto de gases rarefeitos” (gases que se desfazem ou diminuem de intensidade).

O perispírito é um dos produtos mais importantes do Fluido Cósmico Universal. "É uma condensação deste fluido em torno de um foco inteligente ou alma".
Formado dos fluidos espirituais de cada globo, o perispírito varia de acordo com o meio onde se encontra. Suas características dependem do nível moral e espiritual alcançado em cada individualidade, pois é esta moralidade e espiritualidade alcançadas em numerosas experiências reencarnatórias que irão funcionar como um foco de atração para este ou aquele elemento da matéria espiritual, de sorte que o perispírito irá retratar sempre o nível espiritual de cada criatura.

Denominações do perispírito
·         Vedanta (filosofia hindu) Manu, Manâ e Kosha
·         Budismo esotérico è Kama Rupa
·         Persas è Baodhas
·         Egito è Kha ou Duplo
·         Caldeusè Coroa de fogo
·         Hebreus antigos è Nephesph
·         Cabala Hebraica è Rouach
·         Gregos è Eidolon, Okhema, Ferouer
·         Chineses è khi
·         Pitágoras è Carne sutil da alma
·         Hipócrates è Eu astral
·         Aristóteles è Corpo sutil ou etéreo
·         Orígenes e Neoplatônicos è Aura ou Astroidê= Brilho dos astros
·         Tertuliano è Corpo vital da alma
·         Proclo è Veículo da alma
·         M. Maspero è Corpo Aéreo
·         Paulo de Tarso è Corpo espiritual ou incorruptível
·         Paracelso è Corpo astral ou Sidéreo
·         Leibnitz è Corpo fluídico
·         Kardec è Perispírito
·         André Luiz è Psicossoma
·         Modernamente è Aerossoma, Corpo bioplasmático, MOB, Mediador Plástico, Somod, Metassoma, Ego transcendental, Membrana biológica.

Natureza e constituição do perispírito
A natureza do perispírito está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. Os Espíritos ainda em princípio de evolução não podem mudar de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade de um mundo para o outro. Os Espíritos elevados, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e, até, encarnar neles. Quando o Espírito encarna em um globo, ele extrai do fluido cósmico desse globo os elementos necessários para a formação do seu perispírito.

Propriedades do perispírito
Flexibilidade e expansibilidade são as duas principais propriedades do perispírito. O perispírito não está preso ao corpo, sem poder desprender-se. Em Obras Póstumas, no capítulo sobre manifestações dos Espíritos, 1.ª parte, item 11, lemos: "O Perispírito não está encerrado nos limites do corpo como numa caixa. É expansível por sua natureza fluídica; irradia-se e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera que o pensamento e a força de vontade podem ampliar mais ou menos".

O perispírito define a individualidade, identifica a posição evolutiva do princípio espiritual
( já que o espírito, não tem forma), exerce função reparadora, molda o corpo (no processo reencarnatório); é responsável por todos os fenômenos vitais do soma; veicula a mediunidade.

 
Funções do perispírito
Organizador biológico
O perispírito é o molde fluídico, a "idéia diretriz”, o "esqueleto astral" ou o "modelo organizador biológico" do corpo carnal.
Sabemos que o Espírito acompanhado de seu perispírito começa a se ligar ao corpo físico do reencarnante desde o começo da vida embrionária. Como esboço fluídico que é, o Perispírito vai orientando a divisão celular, ou seja, a sua união com o princípio vito-material do germe. Como campo eletromagnético que é, pode, por isso, ser comparado ao campo do ímã, quando orienta a disposição da limalha de ferro. (Lex, 1993, p. 49 a 54)

É muito conhecido entre os embriologistas e curiosos fatos que quando nos estágios iniciais de formação do embrião, se for colocada uma célula que no seu lugar de origem já estava sendo diferenciada para dar formação a uma estrutura, por exemplo, do aparelho digestivo, se for colocada em um outro local que deverá redundar no olho do organismo, esta célula, que já se estava diferenciando, regride para o seu estágio de indiferenciação e começa agora a diferenciar-se novamente, de sorte a ajudar a formar o olho do organismo. Tudo se passa como se por trás da gênese orgânica houvesse "algo" que orientasse a sua formação.

Intermediário entre o corpo e o espírito
O Perispírito é órgão transmissor, funcionando como um transformador elétrico, no qual a corrente entra com certa voltagem e sai com voltagem diferente. O corpo recebe a impressão, o Perispírito a transmite e o Espírito, sensível e inteligente, a recebe, analisa e incorpora. Mas podemos ter um trajeto inverso. Quando há iniciativa que vem do Espírito, como ordem para o corpo executar, o Perispírito a transmite para o sistema nervoso, que a define como um impulso motor. Essa ordem vai, através dos nervos motores, aos músculos, que se contraem, obedecendo à ordem recebida. Surgem, assim, os movimentos: locomoção, fala, gestos da mímica, canto, salto etc. Alguns movimentos são automáticos, como os da respiração, do bombeamento do sangue pelo coração e, mais profundamente inconscientes, as contrações peristálticas do intestino. Também, nesse caso, a atuação do Perispírito é inegável. (Lex, 1993, p. 57 a 61)

Por exemplo: provém do Espírito a vontade de abrir um livro para ler, todavia, é o perispírito o responsável por transmitir esta vontade ao cérebro carnal e fazer com que o mesmo inicie uma série de processos fisiológicos que culminarão no ato físico.

Manoel P. Miranda, no livro "Temas da Vida e da Morte", psicografia de Divaldo P. Franco: "Portador de expressiva capacidade plasmadora, o perispírito registra todas as ações do Espírito através dos mecanismos sutis da mente que sobre ele age, estabelecendo os futuros parâmetros de comportamento, que serão fixados por automatismos vibratórios nas reencarnações porvindouras."

Mediunidade
Na mediunidade o perispírito é o veículo intermediário entre o espírito comunicante e o corpo físico do médium, através da combinação e assimilação de seus fluidos perispirituais.



 

O Duplo Etérico
“(...) o duplo etérico, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora.”
André Luiz- Nos Domínios da Mediunidade. Cap. 11.
O duplo etérico parece mais uma duplicação do corpo físico que do perispírito, mas didaticamente podemos colocar que o duplo etéreo “reveste” o perispírito, ou  ainda, que é uma extensão deste. Em realidade, corpo físico, duplo etérico e perispírito interpenetram-se dinamicamente, sendo distinguíveis pelos espíritos superiores pela sua qualidade energética e densidade;
Com a morte do corpo físico, a estrutura do duplo etérico se desintegra, e o perispírito perde essa túnica de vitalidade, essencial para o equilíbrio espírito-corpo.
Analisando o ser humano, podemos basicamente dizer que somos formados por Espírito àPerispírito à Corpo físico. Mas essa definição é básica, e Os Espíritos a sustentaram pelo fato de que na época da codificação o conhecimento científico e até mesmo esotérico não estavam avançados o suficiente em experiência para que os espíritos pudessem dissertar sobre mais detalhes. A revelação nunca para, e o conhecimento é dinâmico, ou seja, à medida que surgem novas experiências e novos termos para classificá-las, surgem mais explicações.
Agora, vamos falar com pouco sobre um intermediário entre o Perispírito e o Corpo.

O Duplo etérico é um invólucro energético, vibratório, luminoso, vaporoso e provisório que coexiste estruturalmente com o corpo físico e o circunvolve.
É o duplo etérico que liga o corpo físico ao perispírito. É o responsável pela absorção e doação de energias vitais do ambiente, distribuindo-as eqüitativamente aos diversos órgãos do corpo físico. É o responsável por fornecer informações sobre a saúde física, permitindo, algumas vezes, o diagnóstico precoce de males que futuramente venham acometer o indivíduo. É o reservatório de vitalidade do corpo físico.
Com a finalidade de atuar na matéria, o Espírito comanda o perispírito, que por sua vez mobiliza o duplo etérico e somente após essa mobilização, o corpo físico recebe o comando feito pelo espírito.
           
            Espírito è perispírito èduplo etérico è corpo físico.

Do que é constituído o Duplo Etérico?
            É constituído por fluido vital (energia vital ou prana) daí a denominação corpo vital. Este fluido, originado do fluido cósmico universal absorvido pelas moléculas orgânicas confere o atributo da vida.

O Duplo etérico tem forma?

Humanóide, com grande elasticidade. E tem coloração branca ou acinzentada.

Não possui órgãos como o Corpo Astral. Possui regiões denominadas chakras ou centros de força que captam energia cósmica distribuindo-as para o corpo físico (rebaixamento vibratório) e para o perispírito (ou corpo astral) por aceleração vibratória.
Os chakras são interligados por nadis ou canais que permitem a circulação das energias.


Qual a função básica do Duplo Etérico?

O corpo etérico é o veículo e a reserva da nossa energia vital, absorve o fluido vital e o distribui pelo corpo humano além de o transformar em fluidos sutis enviando-os ao corpo astral (perispírito).

O corpo etérico é o principal responsável pela elaboração do ectoplasma, portanto participa diretamente na mediunidade de efeitos físicos e materialização dos espíritos.

O uso do Duplo Etérico na aplicação de Passes
Nos processos de irradiação, passes magnéticos e similares há projeção de energia vital do corpo etérico em direção ao paciente. Médiuns usam ( conscientemente ou não ) a projeção seu Duplo Etérico com finalidade terapêutica.

O Duplo Etérico tem individualidade de pensamento?

A única individualidade é o ESPÍRITO, o corpo etérico não atua como veículo separado, individual, para a manifestação da consciência, nem está apto para captar informações por não ter paracérebro (ao contrário do corpo astral = perispírito).
Informações Interessantes

O duplo etérico traz, em si, a programação do tempo de vida física do indivíduo. Conforme a vida passa, o duplo etérico perde vigor, porém, sua estrutura precisa ser reposta durante o tempo de vida.
Reposição

Respiração
Alimentação
Passe ou irradiação
Absorção de energias pelo chakra esplênico
 Desgaste precoce

Vícios
Suicídio
O suicida sofre: filosoficamente por transgredir a lei; cientificamente: não havendo esgotamento dos órgãos há retenção de fluido vital e o perispírito pode permanecer ligado ao cadáver.



 

A Aura
A Aura nada mais é do que radiações energéticas provenientes da conjunção de forças físico-químicas do corpo (bioenergéticas), do perispírito e, mais importante, radiações mentais do Espírito. Portanto, tem características individuais e expressam o estado evolutivo moral e intelectual do Espírito.

Tais radiações interpenetram todo o ser e se expande além dele, formando o halo de características e cores próprias a cada ser, passíveis de serem observadas por indivíduos com faculdade para tal: a vidência.

Quando encarnados, normalmente espelhamos através da aura a situação do complexo: alma èperispíritoè duplo etéricoè corpo físico.
No desencarnado: Espíritoè perispírito.
Em ambos os casos, sua aparência se mostra como uma forma ovóide, circundando todo o corpo e com variações de cores.

A aura não apresenta apenas uma tonalidade, e pode variar de coloração dependendo do estado evolutivo, estado de saúde, emocional, psíquico, etc.





OS Chakras
Os Vedas (5000 anos a. C.) contêm os mais antigos registros sobre chakras de que se tem notícia. Quando foram escritos, o Yoga já sistematizava o conhecimento e o trabalho energético dos chakras.
A palavra chacra, de origem sânscrita, quer dizer "roda" ou "pires" que, em seus movimentos vorticosos, forma uma depressão no centro; portanto, seu significado etimológico é "disco giratório".
São sete os principais chakras, dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabrça e cada um corresponde à uma das sete principais glândulas do corpo humano. Cada um destes chakras está em estreita correspondência com certas funções físicas, mentais, vitais ou espirituais. Num corpo saudável, todos esses vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a "prana" (energia vital), flua para cima por intermédio do sistema endócrino. 
Os chakras são conectados entre si por uma espécie de tubo etérico (Nadi) principal chamado "Sushumna", ao longo do eixo central do corpo humano.

Para a Doutrina Espírita os chacras, ali chamados de Centros de Força, intermediadores da energia que flui do Perispírito para o duplo etérico, sob o influxo coordenador do pensamento, podendo trazer saúde ou doença ao corpo físico, são órgãos do mencionado duplo etérico, que, como descrito no livro Evolução em Dois Mundos (André Luiz), regulam as atividades corporais, por meio da influência que exercem sobre as glândulas.

Centros de força e chakras são a mesma coisa, é uma questão de nomenclatura. O termo chakras (escreve-se com k, mas no Brasil usa-se mais com c) é de origem sânscrita e o termo centros de força é uma definição que passamos a encontrar principalmente nas obras do espírito André Luiz.

Os chakras, ou, centros de força, localizam-se no perispírito e no duplo etérico. São acumuladores e distribuidores de “força espiritual”. São as entradas e saídas de energias e também são pontos de conexão ou enlace pelos quais fluem as energias de um corpo a outro. A interligação entre os centros de força do perispírito, do duplo etérico e os plexos nervosos do corpo físico acontece através de laços fluídicos. As energias entram pelos centros de força do perispírito e do duplo etérico.

No duplo etérico, essas energias, sofrem um abaixamento ou adensamento vibratório e seguem para os plexos nervosos do corpo físico. O sistema nervoso se entrosa e se entrelaça com a atuação do comando endócrino, na distribuição de toda a energia que desce do perispírito para o corpo físico. As glândulas endócrinas, com seus hormônios saturados de energias espirituais, inundam todo o organismo através da corrente sanguínea. Assim, toda a energia que entrou via perispírito é distribuída em todo o organismo físico.


No link abaixo você poderá ver fotos dos chakras:



 
Cordão de Prata (cordão fluídico)
É um laço que prende      o corpo espiritual (perispírito) ao corpo físico, flexível e expansível, o qual mantém o Espírito ligado ao corpo. Esse cordão identifica no plano espiritual o encarnado,                  quando em desdobramento.
O cordão de prata é um feixe de energias, um emaranhado de filamentos energéticos interligados.

            Quando ocorre um desdobramento ou projeção espiritual, (capacidade mediúnica que certos médiuns possuem de se deslocarem em espírito para outros locais, fora da dimensão tempo e espaço), esses filamentos energéticos, que estavam embutidos em toda a extensão do corpo físico, projetam-se simultaneamente de todas as partes dele e se reúnem, formando o cordão de prata. Os principais filamentos energéticos são aqueles que partem da área da cabeça.

Nos meios ditos "espiritualistas" há uma discussão sobre os perigos de rompimento desse cordão espontaneamente durante o fenômeno das projeções, como se algo no universo pudesse acontecer sem o consentimento e conhecimento de Deus. O "cordão-de-prata" não é feito de material suscetível de atritos e a acontecimentos que possam vir á "rompê-lo". Isso contraria a lógica.

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