ATIVIDADES

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sábado, 7 de maio de 2011

Viagem Interior

Autoconhecimento
FÉ E RAZÃO, por Rossano Sobrinho. (pg. 32 a 35).


Como identificar em nossa intimidade a causa dos sofrimentos?
R= É preciso realizar a maior de todas as viagens

Que viagem?
R= A viagem ao país desconhecido de nós mesmos. A grande Viagem Interior.

A proposta da viagem interior – ou do autoconhecimento – é tão antiga quanto a própria filosofia. Sócrates, considerando no século IV A.C. o maior sábio de sua época, foi quem melhor destacou na Antiguidade a importância do conhecimento de si mesmo na conquista da Sabedoria e da Felicidade.

Dizem os estudiosos que o notável pensador retirou do Oráculo de Delfos a seguinte diretriz: “Conhece-te a ti mesmo”. Para ele, toda a verdade já se encontrava no íntimo de cada criatura... Se examinarmos as principais filosofias e doutrinas da Terra, encontraremos com a felicidade a proposta do autoconhecimento... Jesus também apresentou o “mundo de dentro” como a fonte de energia inextinguível quando asseverou que “o Reino de Deus não vem com aparência visível. Nem dirão: ei-lo aqui ou ei-lo ali. Porque o Reino de Deus está dentro de vós”.

A Verdade é como o sol, está sobre todos os seres, mas o cego não se beneficia dela, e quem contempla diretamente o sol da Verdade, sem óculos especiais, pode ficar cego.

O que seriam esses “óculos especiais”?
R= Maturidade espiritual. Discernimento.

Que tipo de cegueira é essa causada pela falta dos óculos do amadurecimento?
R= Fanatismo.

Por isso Pilatos perguntou o que era a verdade. Jesus silenciou.
A identificação da Verdade depende mais da maturidade de quem ouve do que dos argumentos de quem explica. Parece que a verdade nos é ministrada “gota a gota”.


Publicado por Sammáryo Costa

2 comentários:

  1. O homem não descobriu ainda a felicidade. Continua enredado nas teias do egoísmo, pai do orgulho, que gera a ambição, a injustiça e a violência. Chegamos ao ano 2000 dominando o universo externo das nossas aspirações, mas não conseguimos ainda navegar os mares revoltos de nossas almas deseducadas, viciadas e imperfeitas. Sem perder de vista as grandes conquistas materiais nos mares que nos empurram para a praia das ciências, não podemos negligenciar a grande viagem para dentro de nós, para que o homem comece a descobrir os valores nobres da solidariedade e da paz, para uma vivência fraterna – antídoto para a violência.

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